Literária sempre. Monótona, jamais.

Devaneios de um protótipo humano na infoesfera.

sábado, 22 de maio de 2010

Universo Particular

Por Viviane Cabrera




De uma só feita, toquei o sol e derreti meu ser.

Plutonizei meus sonhos e objetivos.

Sem nada a dizer, respiro a pesada atmosfera de monotonia,

à qual me deixo envolver.

Anelada a saturnos imaginários,

vago, perdendo-me na poeira cósmica da Circe insaciável das minhas aspirações.



Ascendo ao vácuo,

aguardando retorno de galáxias que desconheço;

desbravando planetas sonoramente estéreis;

fixando estrelas em buracos negros...



O que resta na luminosidade veloz do meu banzo

é a ânsia de descobrir uma lua que guie minhas marés,

nas rotações translacionadas deste planeta em extinção.

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