Por: Viviane Cabrera
Jamais tome a palavra em vão.
Ela é ouro, prata. Nunca latão.
Substância máxima de comunicação.
Sem ela somos nada. Somos completa anulação.
Não subestime seu valor.
Ela seduz. Ela é a morte e o amor.
É sublime e rude simultaneamente com ardor.
Tem o poder tanto de união quanto desagregador.
Laçá-la já não se pode,
pois é livre na existência em que eclode.
Deixar fluir palavras é ode
que aos deuses em seus ouvidos o louvor prazerosamente explode.
Palavrear
nada mais é que uma arte milenar
onde se aprende a tumultuar ou acalmar.
É um jeito doce e inconsciente de se expor e amar.
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