Literária sempre. Monótona, jamais.

Devaneios de um protótipo humano na infoesfera.

sábado, 22 de setembro de 2012

Poema Devasso

 
 
Por: Viviane Cabrera
 
 
 
 
 
Sou dada a paixões masoquistas.
Juntar amores, colecionar conquistas.
Lançar-me ao acaso
livre e leve
sem desgosto ou descaso,
conveniência de usar o que bem me serve.
 
Ele, sem vergonha e sem juízo.
Eu, faminta pelo amor e sequiosa por chegar ao paraíso.
Juntos, são pernas e braços a se entrelaçar.
Seguem a cruzarem-se e a estrangular
a vontade de ir embora e esquecer
o que ali se passou para ir em frente e viver.
 
Ele me segura em seus braços
sufocando-me aos beijos.
Realiza meus desejos
estabelecendo nossos laços.
 
Findo flutuando na órbita universal dos amantes.
Daqueles que prestam-se a amores vagabundos e provocantes,
que incendeiam corpos, movem moinhos.
Mas que no fim das contas, ficam melhor sozinhos.





2 comentários:

  1. Parabéns mais uma vez,eu tenho uma ótima visão sobre talentos,tenho absoluta certeza q vc vai muito longe,vc será uma grande imortal poeta!
    Gostaria de te convencer a começar já a escrever
    um livro,se eu tivesse uma editora te convidava já!Aproveita e escreva sobre Paixão,Amor,etc.
    Eu sinto ser muito adequado nesse momento de mundo falar de relacionamento...com mais sabor em forma de versos...
    Bj.

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  2. Nádia! Agradeço imensamente seu elogio! Tenho por intenção de meus sonhos escrever livros. E sobre muita coisa. Inclusive sobre o amor (coisa que nunca sai de moda).
    Muito obrigada por sua presença aqui no meu humilde blog! Beijos! Seja sempre bem-vinda!

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