Literária sempre. Monótona, jamais.

Devaneios de um protótipo humano na infoesfera.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

SEM SAÍDA

Por: Viviane Cabrera








Vou do meu jeito,
um tanto estranho,
meio torto, meio direito
seguindo o caminho a que me proponho.



Um pouco Plath, Lispector e Meirelles,
reúno em mim
zilhões de encantadoras mulheres
em um labirinto sem fim.



Não quero, portanto,
deixar de rir meu riso,
de chorar o sagrado pranto
que lava e leva tudo consigo.



Quero dos trilhos ser caminho.
Com palavras acalentar.
Das misérias ser o extermínio,
para fixar nalgum lugar.



Quero que a acústica desse oco,
sem motivo nem resolução,
propague esse som choco
que sai ao insistir em deixar pulsar o coração.

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