Literária sempre. Monótona, jamais.

Devaneios de um protótipo humano na infoesfera.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Poema Rabiscado

Por: Viviane Cabrera



Os olhos que choram não são os meus.
Mas o coração que sangra é.
Dói ver rolar o pranto teu.
Tu que se revestiu da minha fé.

A morte não é saída, meu bem.
É a porta de entrada do sofrimento.
Sofre quem fica com a lembrança
de ser deixada, à sombra de um lamento.

Não queira desfazer-se do que lhe resta de bom.
Dificuldades hão de surgir.
A melodia da vida precisa prosseguir.

Coragem, minha criança!
Vamos brincar de ser feliz!
Das palavras seremos malabares,
da vida, aprendizes!

 
  




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