Por: Viviane Cabrera
Vento vem levar
o que estático quer ficar.
Aquilo que flutua
entre minha minha alma nua
e o pensamento seu
vai-se indo,
subindo
contrário ao desejo ateu.
E nesse vôo ascendente
rasgando o céu e o coração tão crente,
eis que abro os braços e falo.
Digo sentenças e depois me calo.
Coisa de quem sofre sem caminho,
de quem guarda em si espinho
que não se pode retirar,
pois que com ele é que se aprendeu a amar.
Céu límpido e vasto,
cheio do anseio rebelde e casto
de um dia vir a ser
o que tempo algum deixou acontecer.
E assim sonho cá um pouquinho.
Nesse mundo cão, sou passarinho
a voar sem pensar no risco.
Voar.
Mas sempre para o ninho
voltar.
Mas sempre para o ninho
voltar.
menina amiga do jornalismo
ResponderExcluira poesia veio cá me dizer
que com ou sem perfeccionismo
ah, você navega no escrever
Obrigada pela gentileza, Jetro! Abraços!
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